História
Na chegada, os imigrantes encontraram nestas paisagens a grande mata muito rica em araucárias, madeira de lei e erva-mate. Os imigrantes já partilhavam com outras raças seus hábitos, e um destes é o chimarrão.
A erva começou a ser extraída das plantas nativas que encontravam-se em meio à mata. Com meios bastante primitivos, a erva era desgalhada a facão, amontoada e sapecada com fogo. Logo após esfriar, eram feitos feixes atados com taquaras ou cipós e eram denominados macacos. Colocados sob uma armação e através de fogo realizava-se a secagem. Depois de seca, era cancheada e socada no pilão para o uso doméstico.
Com a construção dos carijos, houve uma modernização, a erva-mate era colhida em cestos, colocados em raídos que eram amarrados com taquaras e transportados com carroças até o barbaquá, onde era passada pela sapecadeira; dali, levada até a arapuca que era feita de ripas e o fogo feito no conduto subterrâneo, indo até o salão onde acontecia a secagem mais ou menos em 24 horas. Estava pronta a carijada.
Depois de seca, era triturada através de um cilindro tocado a cavalo. Após, triturada era moída através do manjolo, este tocado com a força d’água. Mais tarde, trocou-se o cilindro pelo cancheadeira a motor e hoje elétrica.
Atualmente, temos em nosso município 7.270 hectares cultivados de erva-mate, cuja produção anual é de 4.335.300 arrobas/ano.